segunda-feira, 27 de agosto de 2007

De volta às voltas.

Pois é Zé Mané...

O tempo passou e eu nem percebi que deixei de lado meu querido espaço virtual de denúncias e manifestações contra ou a favor de alguma coisa, que em sua maioria, tematizou o projeto, ou melhor, a Lei... Cidade Limpa. Não foi um mero descaso, mas uma somatória de coisas e causos.. entre elas a decepção de ser formado e ter conhecimentos aplicáveis, porém fazer parte de uma lastimável estatística que ouve todos os dias "Mas não é só com você que acontece isso!". Recentemente, mais especificamente Terça, 21/08, aniversário de 2 aninhos da minha filhinha, meu pai foi internado (por mim) às pressas, com uma forte crise respiratória! Foi um susto, um segundo grande susto, que mexeu comigo, mas que já foi ao menos aliviado com sua crescente recuperação, porém ele continua no hospital, onde deverá permanecer por mais uns 10 dias.

E eu que estava em dúvida: volto ou não volto?, voltei para postar uma mensagem que vi na coluna do já citado Dimenstein (vide post), que foi de encontro com meus pensamentos. Acho que tudo o que é radical, transborda os limites que tentamos delinear... se você é demasiadamente alguma coisa, seja pobre, seja rico, seja guloso ou maníaco por regimes... não importa, em algum momento, uma das pontas irá se soltar! O pior é que você corre o risco de danificar o que jhá era bom, e não de aperfeiçoar o que era ruim...

Bem, o artigo trata sobre uma exposição que acontece no SESC Pinheiros - "A Conquista do Espaço - Novas Formas da Arte de Rua", até o dia 23/09. Terças a sextas, das 13h às 21h30; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30. Grátis.


"É equivocada a noção de que a cidade é feia e precisa ser embelezada. Nosso olhar está acostumado a observar São Paulo com uma lente angular – que dá uma visão panorâmica, mas não percebe as particularidades. Mais importante que “feio” e “bonito” é a população interagir com a cidade."


Nenhum deles chegou a contestar a Lei, no sentido de utilidade, mas sim, quanto à intensidade da mesma.

  • “Ela é importante porque fez com que o debate fosse levantado. Há dois anos, seria impensável nos imaginarmos falando sobre tirar outdoors da cidade”, afirma Dantas, curador e desinger;

  • “Sou contra qualquer radicalismo”, diz Iatã, o fotógrafo;

  • “Os muros com grafites também estão sendo cobertos”, diz Daniel, curador e integrante do grupo Base-V, de artistas protestantes contra as manifestações de arte pública que foram afetadas pela Cidade Limpa.

Eu confesso que ainda não fui à exposição, mas conheço o trabalho do Projeto Aprendiz e, na busca de informações sobre o mesmo, vim a conhecer o artigo que convosco compartilho.

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