terça-feira, 19 de maio de 2009

Resiliência e Maturidade

Cada época gera termos específicos, mas o aumento de termologia específica por assuntos e áreas de uns anos para cá, realmente é curioso a abundância deste 'fenômeno'.

Sim, porque nós seres-humanos temos mania, ou melhor, a necessidade de olhar para uma coisa, qualquer que seja, e tentar codificá-la. Tenho para mim que fazemos isso como referência, para olhar, desviar o olhar, e caso voltemos a procurar, encontremos. Isso em metáforas, claro.

Se pensar desta forma, não seriam atoa os inúmeros apelidos que as pessoas ganham e dão às outras. Quando você quer falar sobre um produto, qualquer coisa e esquece o nome, o código, você perde a referência e dá voltas no mundo para falar de algo tão simples. Como ontem, eu precisava falar sobre Tinas, que são recipientes usados em festas e eventos, para se colocar gelo e garrafas de bebeidas, normalmente. Mas, como esqueci, expliquei que temos uma espécie de bacias, de material fosco, semi-transparente, mas são bonitos, viu? Depois, quando me lembraram do nome, deu uma raivinha de mim mesma, pois eu no fundo sabia, me compliquei toda, por um lapso.

Muito tem se falado sobre resiliência, também. Que é a habilidade de aprender com a dor, o sofrimento. Pensei nisso hoje de manhã, quando me direcionava a uma entrevista. É a segunda da semana e percebi uma coisa: não cheguei com os dedos todos comidos, não fiquei ansiosa para nenhuma delas, na segunda um pouco mais, pois houve uma falha no e-mail e fui conseguir o endereço do local da entrevista, cerca de uma hora antes, mas até aí, foi medinho por causas técnicas. Aí pensei, poxa, se eu estivesse tão calma, tranqüila, segura desse jeito, há alguns anos, tinha conseguido alguma das muitas vagas que fui chamada para primeiras, segundas, terceiras, algumas até com 5 fases.

Mas, se eu não estou lá, hoje mais do que nunca eu sei que não era pra estar. É preciso maturidade para assumir um cargo com responsabilidade, e acho, de verdade, que hoje sim estou mais preparada, olhando de cia.

Enão, haja visto o tudo e quanto já sofri por causa de entrevistas...era um horror, dormia mal, acordava sem querer falar muito com ninguém, de tanta tensão... agora, acho que aprendi a dosar isso. E é tão bom quando você sente que está aprendendo coisas importantes, fundamentais para mudanças boas e significativas!

Talvez a resiliência só seja possível atrelada à maturidade, né?! Ou não, pois deve ser cabível a crianças que passem por algum tipo de sofrimento também... o que de certa forma vira uma bola de neve pos, uma criança que sofre, estou falando de dores fortes, acontecimentos marcantes, não dores de cabeça, rápidas e passageiras, adiquiri algum tipo de maturidade, em relação àquele assunto e atitudes. Não seria àtoa o mundo ter tantas crianças que crescem adolescentes amargurados...

Enfim, aí já é filosofia, mas acho que tem algum ou muitos sentidos, sim.

Finalizando, o tudo que passei, pensei e comento aqui, deve ter sim algo em comum com a tal resiliência, já que sinto-me melhor e mais fortes diante de situações que já tiraram meu sono e paz! OU seja, tirei das dores algum aprendizado!

E olha, tenho dado tantos conselhos para pessoas menos experientes que eu! Nossa, isso é muito gratificante!

:)

Se algo estiver muito errado, na sua opinião, faça-a valer. Aqui são apenas idéias, pensamentos meus, não decretos...

Abs

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Fim da Publicidade

Já se pegou pensando como é que tal empresa fez para fazer isso ou aquilo?
Por exemplo, você está lá no seu sofá, assistindo a um filme, novela, jogo, noticiário, enfim, e parou para pensar a respeito de alguns comerciais, pois achou um bela, ou horrível, sacada?
Ou então, como seria assistir um filme de 2 horas, ou mesmo uma partida de futebol, sem um intervalinho para um pit-stop?
Entrar num site e não ver os banners, aqueles inteligentes com áudio, vídeo, que até nos divertem? Por falar em banner, ontem vi um bem legal, no site da Johnson, que dizia 'não tem nada que atrapalhe mais do que a tosse' e é verdade, pois deixei o site minimizado, daí a pouco me irritei com um barulhinho que não parava... fui ver: era o banner do coff coff. Tentei achá-lo, mas não consegui.
Como é que as Igrejas teriam crescido e tornad0-se o maior gerador de franquias, sem algum tipo de Publicidade, seja no viral, boca-a-boca, marketing de relacionamento, mídia, etc etc??

Remédios, hospitais, cemitérios. Enfim, tudo o que é lançado exige publicidade, independente se produto, serviço, porte grande, médio, pequeno, minúsculo...

Os meninos do Brifando postaram sobre o Without Advertising, o que me fez pensar em algo que aliás já seria, em parte, o tema de hoje. Deixei para amanhã ou semana que vem, para parafraseá-los. Lá eles colocaram mais o link.

A 'brincadeira' é a seguinte, completar a frase 'Sem anúncio,'. Tem gente que usa a criatividade e tenta dar um sentido, já outros levam mesmo na brincadeira. Ex. "I'd be out of work!', "eu chamaria o leandro para fazer dupla", "ou juntaria o leandro e o daniel". E por aí vai.

Aqui, eu coloco a minha participação nesta grande brincadeira, campanha, seja lá o que for de verdade.


Divirtam-se! E reflitam, se possível.